A riboflavina ou vitamina B2 faz parte de um grupo de pigmentos amarelos denominados flavinas. Sua estrutura compreende uma base nitrogenada composta por 3 anéis de 6 C e 2 N, ligadas à ribose.
FONTES
É absorvida pelo intestino, e excretada pela urina quando ingerida em grandes quantidades.
FUNÇÃO
É necessária aos carboidratos, gorduras e proteínas para a conservação dos tecidos e produção de energia através da cadeia respiratória, é importante na fisiologia ocular.
MELHORES FONTES ALIMENTARES
Leite, queijo, carnes (fígado), ovos, hortaliças de folhas verdes, cereais integrais e legumino-sas. As fontes animais tem melhor absorção que as vegetais.
No leite de vaca, ovelha e cabra, pelo menos 90% da riboflavina está na forma livre.
MANIFESTAÇÕES DA DEFICIÊNCIA
A carência causa glossite, lábios, nariz e olhos, vermelhidão na língua, estomatite angular (rachaduras nos cantos da boca), dermatite seborreica (descamação gordurosa da pele), fotofobia (hipersensibilidade à luz) e vascularização intensa na córnea. Raramente ocorre de forma isolada, e sim normalmente em combinação com deficiências de outras vitaminas hidrossolúveis.
INIMIGOS
Medicamentos como a ouabaína (ICC), a teofilina (relaxante muscular suave), a penicilina e o ácido bórico, deslocam a riboflavina da sua ligação proteica e inibem o seu transporte ao SNC. O probenecide (anti-gota) inibe a absorção gastro-intestinal e a secreção tubular renal da riboflavina. A clorpromacina (anti-psicótico) é análogo à riboflavina. As fenotiazinas (tranquilizantes), os barbitúricos, a estreptomicina (antibiótico) e os contraceptivos orais influenciam na B1.